19/08/2011 às 00:00:00 - Atualizado em 18/08/2011 às 23:40:06
Veterinário é detido acusado de maus-tratos a animais
Márcio Barros
O médico veterinário Dirceu Gomes, 57 anos, foi detido na tarde de ontem na casa onde mora, na Rua Amazonas de Souza Azevedo, Bacacheri, suspeito de maus-tratos a animais.
Na residência, investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreenderam mais de 20 pássaros silvestres, de diversas espécies, cerca de 10 pombos, 15 gatos, um cachorro e uma tartaruga.
Toda a ação foi acompanhada pela Sociedade Protetora dos Animais, que ficou responsável pelos bichos. O delegado Wallace Brito disse que os policiais ficaram surpresos com o que encontraram.
“Quando ele abriu a porta para nos receber já fomos surpreendidos pelo mau cheiro. Pior era a forma como cuidava dos animais. Na verdade, ele usava a carteira de veterinário para colecionar os bichos, uma espécie de compulsividade”, explicou.
Cômodos
Dirceu disse que cuidava dos animais e recolhia bichos feridos na rua, mas não foi bem isso que a polícia constatou. A casa de madeira é dividida em sete cômodos. Um dos quartos ele usava para dormir, o outro era exclusivo para os gatos, a maioria doente. A ração era servida no chão, em folhas de jornal.
No outro quarto escuro, de aproximadamente 15 metros quadrados, ele guardava os pássaros. Todas as gaiolas estavam amontoadas e ele nunca tirava as aves para fora. Os pombos ficavam soltos. A polícia encontrou pelo menos quatro pássaros mortos no meio das gaiolas.
Na cozinha, havia um fogão velho e centenas de sacolas com restos de comida e rações de diversos tipos penduradas em uma haste presa no teto. O cachorro era o único animal que ficava fora da casa.
“Percebemos que ele também precisa de ajuda. Dirceu foi indiciado em inquérito policial e, depois de assinar termo circunstanciado, foi liberado”, explicou o delegado.
Na residência, investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente apreenderam mais de 20 pássaros silvestres, de diversas espécies, cerca de 10 pombos, 15 gatos, um cachorro e uma tartaruga.
Toda a ação foi acompanhada pela Sociedade Protetora dos Animais, que ficou responsável pelos bichos. O delegado Wallace Brito disse que os policiais ficaram surpresos com o que encontraram.
“Quando ele abriu a porta para nos receber já fomos surpreendidos pelo mau cheiro. Pior era a forma como cuidava dos animais. Na verdade, ele usava a carteira de veterinário para colecionar os bichos, uma espécie de compulsividade”, explicou.
Cômodos
Dirceu disse que cuidava dos animais e recolhia bichos feridos na rua, mas não foi bem isso que a polícia constatou. A casa de madeira é dividida em sete cômodos. Um dos quartos ele usava para dormir, o outro era exclusivo para os gatos, a maioria doente. A ração era servida no chão, em folhas de jornal.
No outro quarto escuro, de aproximadamente 15 metros quadrados, ele guardava os pássaros. Todas as gaiolas estavam amontoadas e ele nunca tirava as aves para fora. Os pombos ficavam soltos. A polícia encontrou pelo menos quatro pássaros mortos no meio das gaiolas.
Na cozinha, havia um fogão velho e centenas de sacolas com restos de comida e rações de diversos tipos penduradas em uma haste presa no teto. O cachorro era o único animal que ficava fora da casa.
“Percebemos que ele também precisa de ajuda. Dirceu foi indiciado em inquérito policial e, depois de assinar termo circunstanciado, foi liberado”, explicou o delegado.
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